Seletividade Alimentar

A seletividade alimentar é multifatorial e está cada vez mais atormentando a vida dos pais. A seletividade alimentar precisa ser olhada de perto e há muito o que ser feito para ajudar as crianças e os pais a vencerem essa fase.

A seletividade alimentar é multifatorial, não temos uma causa única que leve à seletividade alimentar. O papel da nutrição é ajudar os pais a enteder a causa da seletividade para ajudar a criança a melhorar os hábitos alimentares. O primeiro passo é investigar se há algum problema fisiológico. Em um primeiro momento é preciso investigar e descartar problemas físicos, para isso, uma avaliação com odontopediatra (para verificação de cáries, oclusão...), fonoaudiólogo (hipotonia de face, dificuldade de mastigação, deglutição), gastropediatra (avaliação de refluxo, azia, esofagite ou qualquer outra questão que possa levar essa criança a ter dor ao comer).

Depois de descartado ou tratado qualquer problema físico, o nutricionista irá avaliar no consultório o estado nutricional da criança para verificar se essa criança se encontra em risco nutricional.  Para isso precisamos de peso e medidas da criança, recordatório alimentar feito pelos pais e exames bioquímicos.

Geralmente eu gosto de realizar a consulta para seletividade alimentar com o pai e a mãe da criança ou com os principais cuidadores pois informações importantes de como lidar com a seletividade no dia a dia são passadas para a família. Se não for possível a presença de todos, fazemos depois uma breve chamada on-line para que todos possam estar alinhados com o mesmo propósito que é melhorar a alimentação da criança. Não havendo nenhuma doença ou problema, muitas vezes já percebemos boas mudanças no comportamento da criança em algumas semanas, mas não é uma regra. Algumas crianças, mais resistentes a ajuda de um psicólogo pode ser necessária e uma avaliação com terapeuta ocupacional por conta de questões sensoriais também será avaliada. 

 

 

Imagem da Galeria Seletividade alimentar - Criança comendo fast food